Soneto da semana: Incenso ardente






INCENSO ARDENTE

Ah! Eu sou o mais amado curitibano,
desvendando da vida o sacro enigma;
o qual advém do tempo, mestre arcano,
e o fado em epifania consigna.

Tu  me aguardas em ânsia tão sublime,
lânguida espera, notória irradia,
grande  afeto, que o tempo não suprime,
paixão benta cujo verso alumia.

Na taça que transborda, vacilante,
em noites de boêmia que consome,
lapida-se o prazer em diamante.

Vida, qual incenso, é transitória,
mas o teu aroma etéreo toma nome
na sagrada espiral de minha glória.

           Almir - 06/03/2025






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