Conto de terror: o assassinato em frente ao Bec Bar

O assassinato em frente ao Bec Bar I - A SENTENÇA Toulon sempre rezou o terço para dormir, naquela noite não rezara e inclusive retirara do pescoço o crucifixo de prata que possuía. Vagarosamente guardou-o em uma caixinha de pratarias, posteriormente olhou-se no espelho, arrumou sua gravata e penteou os cabelos. Estava impecavelmente alinhado. Sua fé não era capaz de deter o que percorria no átrio do espírito. O ódio fervilhava em suas sinapses. Colocou a mão no queixo, como quem faz uma expressão de profunda reflexão, e subitamente telefona para alguém. - Alô? - Gostaria de falar com Kelly Mendes. - Faz anos que ninguém me chama por esse nome. Quem é? - Sou eu, Eduardo Toulon, caríssima. Preciso que encontre-me daqui meia hora. - Estou morando no Largo da Ordem, na Trajano Reis. O que está acontecendo? - Pelos velhos tempos, por favor, venha até o Largo pois estarei ao seu encontro. - Por que eu ...