Soneto do dia: Boêmio na Rua XV

BOÊMIO NA RUA XV Era uma e meia da madrugada eu andava na Quinze de Novembro, após tomar cerveja bem gelada pitoresco momento que relembro. Da vida de noitada sou um membro e a histórica calçada ladrilhada, guarda os segredos que não lembro sob a luz de mercúrio avermelhada. O vento que blandícia o meu rosto afaga de maneira intensa e gélida, porém meu coração está o oposto... Caminho com vigor nesta avenida neste tenaz inverno estou disposto viver de forma plena, bem vivida. (Almir)